Mudanças ambientais de origem antrópica e sua relação com o adoecimento humano
DOI:
https://doi.org/10.4322/2675-133X.2022.003Palavras-chave:
adoecimento humano, saúde coletiva, saúde ambientalResumo
A incidência e a distribuição de certas doenças são consequências de mudanças ecossistêmicas e da exposição aos fatores de risco, proporcionados pelo ambiente urbano. O reconhecimento da natureza como um recurso a ser explorado pelo homem, enfatizou a ligação antagônica que o homem estabeleceu com seu ambiente; utilizando das habilidades adquiridas para agredir seu espaço, causando diversos impactos ambientais. Esses vêm se tornando, ao longo da história, mais significativos pela frequência em que ocorrem e a intensidade a qual estão associados. Nesse sentido, este ensaio é uma reflexão sobre os conhecimentos científicos publicados em artigos e livros texto sobre as alterações ambientais e a relação com a saúde humana. As palavras-chave utilizadas para busca foram “adoecimento humano”, “saúde coletiva”, “saúde ambiental”, “desequilíbrios ambientais”+”doenças”, “ecologia médica”; nas plataformas Scielo, Pubmed, Google Acadêmico e Science Direct, sem restrição de período e idioma. Além disso, foram utilizados livros texto e literatura cinzenta. As modificações de habitat, as mudanças climáticas e os desastres ambientais estão entre os desequilíbrios que causam múltiplos efeitos na saúde, como doenças infecciosas, transtornos pós-traumáticos e óbito. Desta forma, tornam-se necessárias medidas integrativas que visem abastecer o sistema com informações relevantes sobre quaisquer mudanças nos fatores ambientais que possam proporcionar o adoecimento humano.