Violência obstétrica: percepção e conhecimento dos enfermeiros e das parturientes
DOI:
https://doi.org/10.70406/2675-133X.2024.263Palavras-chave:
Violência Obstétrica, Conhecimento, EnfermagemResumo
Objetivo: investigar a problemática da violência obstétrica com base no conhecimento do profissional de enfermagem e da parturiente. Metodologia: revisão bibliográfica realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), abrangendo artigos publicados nos últimos dez anos (2014 a 2024) com texto completo disponibilizado na íntegra. Resultados: foram selecionadas 6 publicações que satisfizeram os critérios de inclusão. Discussão: A violência obstétrica persiste em muitas instituições, apesar da ampla divulgação midiática. Enfermeiros da atenção primária frequentemente carecem de preparação adequada, afetando a qualidade do pré-natal. O conhecimento sobre violência obstétrica é crucial para proteger os direitos das parturientes e prevenir sua ocorrência, exigindo capacitação adequada dos profissionais de enfermagem. Destaca-se a importância do respeito à autonomia das parturientes e à segurança do parto, enfatizando a necessidade de orientação e educação contínua por parte dos enfermeiros obstétricos. Considerações Finais: Conclui-se que, apesar do aumento da conscientização sobre a violência obstétrica, a persistência dessas práticas em instituições de saúde destaca a necessidade urgente de mais educação e intervenção. O papel crucial da equipe de enfermagem na prevenção da violência obstétrica é evidente, ressaltando a importância de um ambiente seguro e digno durante o parto.
Abstract
Objective: to investigate the issue of obstetric violence based on the knowledge of nursing professionals and parturients. Method: literature review conducted in the Virtual Health Library (VHL), covering articles published in the last decade (2014 to 2024) with full-text availability. Results: six publications meeting the inclusion criteria were selected. Discussion: obstetric violence persists due to lack of recognition and education by both healthcare professionals and parturients. Nurses often fail to recognize abusive practices, contributing to the perpetuation of the cycle of violence. Insufficient prenatal information compromises parturients' ability to make informed and safe choices during childbirth. Final considerations: this study highlights the urgency of continuous educational programs for healthcare professionals and parturients to increase awareness of obstetric violence and strengthen women's autonomy during childbirth. The implementation of evidence-based guidelines, such as WHO's best practices, is crucial to mitigate invasive practices and ensure respectful maternal care free from abuse.
Keywords: Obstetric Violence; Knowledge; Nursing.
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