OBESIDADE INFANTIL ASSOCIADA AO ESTILO DE VIDA E O PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO
Lília Martins de Sousa, Laisa Maria Ferraz Carlos. Obesidade infantil associada ao estilo de vida e o papel da Enfermagem na prevenção. Revista Saúde Dinâmica, vol. 5, núm.2, 2023. Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.
SAÚDE DINÂMICA – Revista Científica Eletrônica FACULDADE DINÂMICA DO VALE DO PIRANGA
14ª Edição 2023 | Ano VI – nº 2 | ISSN – 2675-133X
DOI:10.4322/2675-133X.2023.007
2º semestre de 2023
CHILDHOOD OBESITY ASSOCIATED WITH LIFESTYLE AND THE ROLE OF NURSING IN PREVENTION
Lília Martins de Souza1, Laisa Maria Ferraz Carlos2
1 Discente do Curso de Enfermagem, Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga.
Resumo
Abstract
Key words: Pediatric obesity; eating behavior; nursing.
INTRODUÇÃO
A obesidade é um problema de saúde pública em todos os países, vista como uma doença associada a diversas patologias distintas, como hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e cânceres, além disso, sua etiologia pode envolver desde aspectos psicológicos e de estilo de vida, até fatores metabólicos e genéticos (VIEIRA; RABELO; BURGOS, 2020). No Brasil, a exemplo das estatísticas mundiais, a obesidade também é considerada um problema de saúde pública, sendo identificada em 41 milhões de pessoas (PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA, 2019).
O aumento significativo dos casos de obesidade, vem acometendo adultos e crianças e consequentemente inúmeros problemas de saúde são gerados (MASTELLOS et al., 2014).
A obesidade em crianças (0 a 9 anos) obteve taxas de aumento significativo nos últimos anos, com cerca de 13,4% de crescimento na prevalência global, assim sendo, no período entre os anos de 1975 e 2016, houve um aumento de 11 milhões para 124 milhões dos casos de meninos e meninas com obesidade em todo o mundo (ABARCA-GÓMEZ et al., 2017).
Segundo Faria et al. (2021) o surgimento da obesidade infantil está diretamente ligado a má alimentação associada ao sedentarismo e aos fatores econômicos e sociais, podendo se tornar um desencadeador para o desenvolvimento de outras doenças.
Para a prevenção da obesidade infantil é fundamental a atuação de uma equipe interdisciplinar, realizando orientações, avaliação e educação em saúde e, o enfermeiro, como parte desta equipe, tem um papel essencial ao acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da criança, através da aferição de medidas antropométricas, possibilitando identificar precocemente alterações indicativas da obesidade (SANTOS; AGUIAR, 2020).
Neste sentido, destaca-se que, o profissional de enfermagem deve ter domínio dessa temática para atuar na prevenção da obesidade infantil, isso inclui, acompanhar os familiares e as crianças durante uma rotina de adaptação a um novo estilo de vida saudável, enfatizando a importância da atividade física regular, do mesmo modo, é necessário que o profissional entenda o contexto em que essas famílias estão inseridas, para assim, adequar o seu atendimento baseado em objetivos que sejam possíveis de serem alcançados (MELO; DELMONDES; NAME, 2019).
Nesse contexto, diante do aumento do número de crianças com o obesidade observado nas últimas décadas e a consequente elevação do surgimento de doenças crônicas não transmissíveis na infância, identificou-se a necessidade de um estudo efetivo para mudanças de hábitos, além disso, observa-se que, esse é um grande desafio para os profissionais de saúde, incluindo os enfermeiros, visto que, essa doença necessita de uma assistência cada vez mais precoce e uma participação direta tanto da equipe interdisciplinar quanto da família, para que o trabalho de tratamento e de prevenção aconteça. Esse estudo, tem como objetivo, discursar sobre a obesidade infantil, destacando a sua relação com o estilo de vida familiar e a atuação do enfermeiro quanto a prevenção.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, sendo essa, elaborada através da construção de um conhecimento fundamentado sobre um determinado assunto, para tanto, deve-se compreender a realização de seis etapas: elaboração das questões norteadoras; busca na literatura; categorização dos estudos; avaliação dos estudos; interpretação dos resultados e síntese do conhecimento (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010)
As questões norteadoras para o estudo foram: Qual a relação entre a obesidade infantil e o estilo de vida? E como o enfermeiro pode atuar quanto a prevenção?
A coleta de dados foi realizada a partir das bases de dados eletrônicos: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e National Library of Medicine (PUBMED), utilizando as palavras-chave: “obesidade pediátrica” (“pediatric obesity”), “comportamento alimentar” (“eating behavior”) e “enfermagem” (“nursing”).
As palavras-chave foram selecionadas a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e, para a busca dos artigos foram utilizados a combinação dos termos booleanos AND e OR e o termo NOT de forma a excluir os artigos que não teriam relação com o objetivo da pesquisa.
Como critérios de inclusão, foram considerados os artigos publicados entre o período de 2012 a 2022, escritos em inglês e português, nas bases de dados estabelecidas, originais (na íntegra), gratuitos, com delineamento experimental (ensaios clínicos randomizados ou não), ou observacional (estudos de caso controle, estudos de coorte e estudos comparativos- antes e
depois), que abordassem sobre obesidade infantil, o estilo de vida e os hábitos alimentares familiar e da criança, assim como, a atuação da enfermagem na prevenção da obesidade infantil. Foram excluídas as publicações anteriores ao ano de 2012, publicações pagas, publicações duplicadas, revisão bibliográfica e os artigos que não abordassem o assunto
proposto.
Para seleção dos artigos, inicialmente foi realizada a identificação das publicações existentes nas bases de dados, utilizando os descritores e os termos booleanos propostos anteriormente, nesta etapa, foram analisados os títulos e o ano de publicação. Após essa identificação, foi feita a seleção dos artigos por meio da leitura dos resumos, onde foram identificados todos aqueles que se encontraram dentro dos critérios de inclusão. Neste sentido, na BVS foram encontrados 323 artigos, desses, 52 foram selecionados e apenas 01 atendeu a todos os critérios de inclusão, já na PUBMED foram encontrados 347 artigos, 138 foram selecionados e 02 atenderam a todos os critérios de inclusão, conforme apresentado no quadro 01.
Após a seleção, foi feita a análise e leitura completa dos artigos que atenderam aos critérios, sendo categorizados e interpretados para delimitar os resultados encontrados, associando-os a obesidade infantil, ao estilo de vida e o papel da enfermagem nesse contexto.
Base de dados | Publicações encontradas | Publicações selecionadas | Publicações que atenderam os critérios de inclusão |
BVS | 323 | 52 | 01 |
PUBMED | 347 | 138 | 02 |
RESULTADOS
Após a seleção dos 03 artigos que atenderam a todos os critérios de inclusão, um quadro foi elaborado, contendo os seguintes dados: título da pesquisa e ano de publicação, autor,
objetivo, metodologia e principais resultados, com o intuito de complementar a análise das pesquisas selecionadas (Quadro 2).
Título/ano de publicação | Autor | Objetivo | Metodologia | Principais resultados |
1. Ações de enfermeiros e professores na prevenção e no combate à obesidade infantil / 2014 | Santos, Fabiane dias da Rosa dos et al. | Conhecer como enfermeiros e professores contribuem para prevenção e combate da obesidade infantil | Estudo qualitativo realizado por entrevistas com três enfermeiros da Rede Básica e oito professores de uma escola fundamental de um município do sul do Brasil. | Ações conjuntas e sistemáticas entre os profissionais da saúde e da educação, que envolvam as famílias e a comunidade, auxilia no enfrentamento da obesidade infantil, promovendo qualidade de vida da população. |
2. Quais são as barreiras em casa e na escola para uma alimentação saudável? Perspectivas da criança com sobrepeso/obesidade e dos pais / 2019 | Kim, Hee Soon et al. | Identificar as barreiras em ambientes domésticos e escolares que dificultam a alimentação saudável. | Foi desenvolvido um manual padrão com questões abertas. A análise de conteúdo foi utilizada para identificar os principais achados. | Mudanças no comportamento de crianças, pais e professores, é essencial para promover um ambiente alimentar saudável para as crianças. |
3. Ambiente alimentar, privação social e obesidade em estudantes de escolas públicas brasileiras / 2019 | Assis Maíra Macário de et al. | Avaliar se o ambiente alimentar e a privação social estão associados à prevalência de obesidade entre estudantes de escolas públicas brasileiras. | Estudo transversal realizado para a classificação da obesidade, por meio da aferição do peso e estatura. As associações entre o ambiente alimentar e a presença de obesidade foram estimadas por meio de um modelo de equações. | Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas que promovam a equidade na distribuição de alimentos saudáveis e a necessidade de investigações sobre a influência dos estabelecimentos no estado nutricional. |
Através da análise das pesquisas, observa-se que o artigo 01 aborda excepcionalmente o papel e a atuação da enfermagem na prevenção da obesidade infantil e os artigos 02 e 03 abrangem ao ambiente escolar e sua relação com a alimentação e a obesidade. Vale ressaltar que, em ambos os artigos, os professores são apontados, destacando a importância de trabalhar o estilo de vida saudável em escolas.
DISCUSSÃO
A obesidade ou aumento excessivo de peso, conforme são apontados, está presente desde os cinco anos de idade, predominantemente em crianças que residem em locais urbanos. Por se tratar de uma doença desencadeadora de outras alterações graves para o organismo, a obesidade é um fator preocupante na infância, uma vez que, está relacionada a progressão na fase adulta, bem como, ao comprometimento do crescimento e desenvolvimento da criança (HENRIQUES et al., 2018).
De acordo com Aragón-Martín et al. (2021), é evidente que, ao se tratar da obesidade, medidas são necessárias a fim de interromper a sua progressão, visto que, essa doença pode desencadear muitos outros problemas de saúde, como hipertensão arterial, diabetes,
dislipidemias e problemas cardíacos, além disso, o aumento excessivo de peso diminui a expectativa de vida de uma pessoa e pode elevar os índices de desenvolvimento de ansiedade e depressão.
O enfermeiro, como parte integrante da equipe multiprofissional, é o profissional que domina a arte do cuidado, que visa oferecer para o seu paciente, atenção, assistência de qualidade, conforto e segurança, nessa perspectiva, atua na promoção da saúde da criança, como responsável por acompanhar e identificar os riscos para o desenvolvimento da obesidade, devendo intervir nesses casos, visando o controle dessa doença (MIRANDA et al., 2020).
Desde a consulta de puericultura, o enfermeiro aborda com os pais assuntos sobre o estilo de vida saudável e, nesse momento, devem investir no processo educativo, atuando no aconselhamento da família quando a obesidade ou o sobrepeso forem identificados (SANTOS et al., 2014).
Ainda na perspectiva de Santos et al. (2014), diante das consequências da obesidade infantil na vida familiar, ressalta-se a importância das ações preventivas, assim sendo, o enfermeiro pode diagnosticar precocemente a obesidade e intervir com ações de promoção de saúde. O enfermeiro na puericultura, é capaz de identificar alterações que podem influenciar na saúde da criança, pois, o mesmo tem autonomia para discutir sobre os hábitos e o estilo de vida familiar e, ainda na consulta, o enfermeiro realiza mensuração de peso e verifica se o ganho de peso está ou não adequado, permitindo identificar aquelas crianças em risco de obesidade.
A equipe de enfermagem desempenha um papel imprescindível na prevenção dessa doença, atuando não somente na orientação ao paciente, mas também, nas avaliações antropométricas e ações de promoção a saúde que estimulem a perda de peso e a prática de atividade física, além do julgamento clínico e enfoque nas mudanças de estilo de vida (BRAGA et al., 2018).
Nascimento Braz et al. (2016) ressaltam que, a equipe de enfermagem deve estar presente no contexto familiar para que o cenário de aumento de casos de obesidade regrida, para isso, o enfermeiro deve acompanhar o desenvolvimento da criança e incluir na consulta de enfermagem a avaliação de medidas antropométricas e o cálculo de IMC, além disso, a enfermagem deve implementar campanhas e demais ações preventivas da obesidade para a população, por meio do olhar clínico, diante orientações sobre o consumo de alimentos saudáveis e prática de atividade física regular.
Ao se referir ao estilo de vida, o ambiente alimentar direcionado a disponibilidade e acesso aos alimentos, também pode ser um fator influenciador da obesidade infantil, tendo em vista que, os comércios e supermercados mais próximos às famílias, tendem a influenciar na maioria das vezes, no fornecimento e no consumo de alimentos imediatos que, geralmente apresentam baixa qualidade nutricional (ASSIS et al., 2019).
O consumo em excesso de alimentos ricos em gorduras e açúcar é evidenciado em muitos locais, incluindo casa e ambiente escolar, onde a criança começa a substituir alimentos saudáveis como as verduras, legumes e cereais, por aqueles com alto índice calórico como os salgadinhos, refrigerantes, balas e outras guloseimas (PEDRAZA et al., 2017).
A relação entre a obesidade e o ambiente familiar, também pode estar ligada a privação social, onde, por falta de recursos materiais e sociais, muitas famílias que moram em bairros carentes e com maior índice de vulnerabilidade, com a falta de acesso, tendem a consumir predominantemente alimentos não saudáveis, consequentemente, isso aumenta a chance de desenvolvimento da obesidade infantil (ASSIS et al., 2019).
Os pais têm um importante papel no estilo de vida dos filhos e, são eles os responsáveis por estimular os hábitos alimentares, contudo, muitos pais destacam a dificuldade de proporcionar aos seus filhos uma dieta saudável, pois alguns fatores, como a educação em saúde nutricional ineficaz e o ambiente alimentar não saudável ao redor das escolas, impossibilitam a implementação da alimentação saudável (KIM et al., 2019).
Segundo Verga et al. (2022), a família tem uma grande influência nas escolhas alimentares da criança, capaz de desenvolver estratégias de mudanças de hábitos, como a regularidade no horário das refeições, substituição de doces, biscoitos e açúcares por alimentos mais saudáveis e a diminuição no consumo de certos alimentos com alto teor de gordura, além de incentivar a criança a adotar esse comportamento saudável, a família consegue observar diretamente a criança e participar das mudanças para um estilo de vida saudável.
A alimentação dos pais também é um fator influenciador no estilo de vida da criança e, quando realizada de forma inadequada, pode resultar efeito negativo na saúde do filho, já que, os alimentos consumidos em casa, pelos pais, na maioria das vezes serão também os alimentos consumidos pela criança (KIM et al., 2019).
Os mesmos autores Kim et al., elencam que, as escolas são ambientes propícios para a abordagem sobre o estilo de vida saudável, pois, as crianças convivem diariamente nesse
ambiente e realizam muitas refeições na escola, cabendo aos pais, professores e profissionais de saúde, discutir essa temática frequentemente e acompanhar o desenvolvimento alimentar.
Os profissionais de enfermagem, devem incentivar os pais, assim como devem trabalhar em conjunto com demais profissionais de saúde e da educação, para acompanhar a criança na mudança do estilo de vida, principalmente da criança com obesidade, implementando a prática frequente de atividades física, respeitando seus limites e dificuldades de adaptação (BAGGIO et al., 2021).
O tema obesidade infantil e estilo de vida, embora bem estudado na literatura, apresenta limitações nos achados quando associado ao papel da enfermagem na prevenção, observa-se que poucas publicações são encontradas e novos estudos são necessários para incentivar as ações de prevenção e combate à obesidade infantil.
CONCLUSÃO
O excesso de peso em crianças é reconhecido como um grande problema de saúde pública no mundo, já que, a obesidade infantil se constitui como sendo uma das maiores epidemias da área e acomete cada vez mais um maior número de crianças. A obesidade pode gerar diversos transtornos para a vida da criança e de sua família, gerando desde problemas psicológicos como alterações na autoestima, até doenças graves para o organismo, como as doenças endócrinas e cardiovasculares.
Os problemas gerados pela obesidade devem ser debatidos pensando principalmente no bem-estar e no crescimento saudável da criança, diminuindo os riscos de doenças que trarão prejuízos futuros para ela, ademais, chama-se atenção para a atuação dos profissionais de enfermagem e o papel da saúde pública no combate a essa doença.
Contudo, como observado, os estudos referentes a obesidade infantil associada ao papel da enfermagem na prevenção, ainda são bem escassos, percebe-se a relevância de implementar programas educativos e pesquisas científicas que servirão como estratégia para minimizar a incidência da obesidade infantil no mundo.
REFERÊNCIAS
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Financiamento próprio
Os autores declaram não haver nenhum conflito de interesse
O presente artigo foi escrito pelo L. M. S. sob orientação do professor L. M. F. C, projetado e concluído no Trabalho de Conclusão de Curso do curso de Enfermagem da Faculdade Dinâmica do Vale do Piranga (FADIP). Ambos os autores cuidaram da parte dissertativa do artigo.