Diferenças na percepção de bem-estar na perspectiva de local de origem e sexo
Estudo de caso com trabalhadores terceirizados da Universidade Federal de Viçosa/MG
DOI:
https://doi.org/10.4322/2176-6509.2022.026Palavras-chave:
Bem-estar, Terceirização, Sexo, Universidade Federal de ViçosaResumo
Este artigo propõe verificar as diferenças na percepção de bem-estar no trabalho, na perspectiva de local de origem e sexo dos trabalhadores terceirizados dos serviços de limpeza da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Trata-se de um estudo quantitativo com caráter descritivo-exploratório, cujo instrumento de coleta de dados fora um questionário estruturado, além do software STATA versão 12. Os resultados indicam que de modo geral, os trabalhadores migrantes possuem resultados e percepções mais positivas frente aos indicadores propostos; os trabalhadores apresentaram uma percepção positiva sobre o bem-estar no trabalho; a precarização do trabalho terceirizado afeta homens e mulheres de maneira diferente devido às
suas percepções, expectativas e valores de vida e trabalho; e a maior constatação de índices positivos nos itens do constructo de bem-estar no trabalho sugere a hipótese de que a mulher, com baixa escolaridade e que deseja ingressar no mercado formal de trabalho tende a considerar que sua realidade de trabalho será precarizado, mal remunerado e desvalorizado, devido a conceitos construídos socialmente.